Uma nova Terra? É melhor não pensarmos nisso.
Foi descoberto um planeta semelhante à Terra e que, ao que parece, reúne condições para a existência de viva. De vida como a que conhecemos, assim, igual à nossa. Chama-se Ross 128b e até podia ser o nosso plano b para o dia em que a Terra deixar de ser, definitivamente, habitável, mas o melhor é não pensarmos nisso.
O Ross 128b, até pode ser um bom planeta, até pode ter condições para ter água e oxigénio da forma que temos aqui na Terra e que precisamos que exista, mas está tão longe que, por enquanto, se torna impossível pensar em dar-lhe alguma utilidade.
Ao ler as noticias sobre o assunto fiquei com a ideia, e se calhar como eu, muita gente, que esta era uma descoberta fabulosa e que assim que a vida aqui na Terra complicasse, podíamos pegar mas malas e bagagens e rumar até lá. Errado. É preciso lembrar, que o dito planeta está a 11 anos-luz daqui e que isso significa que, na melhor das hipóteses que era conseguirmos viajar à velocidade da luz, ou seja a qualquer coisa como 300000 quilómetros por segundo, demoraríamos 11 anos a chegar até lá.
Agora, se pensarmos que a Lua está a mais ou menos 340000 quilómetros e que a percentagem de pessoas que lá foi é mínima, que Marte está a pouco mais de 50 milhões de quilómetros e que ainda ninguém lá pôs o pé, viajar 11 anos-luz (cada ano-luz são mais ou menos 9640 mil milhões de quilómetros) é por agora, e creio que nos próximos anos, uma missão impossível.
Por isso, o melhor que temos a fazer é aplaudir a descoberta, por isso mesmo, por ser uma descoberta e por nos trazer imagens bonitas do espaço e tratarmos de zelar pelo planeta que temos, porque a alternativa está muito, mas mesmo muito longe.
Se Eu Mandasse Nisto...
....tratávamos da Terra como se ela fosse a nossa casa. (Não, não é isso que temos feito.)