Dolce far niente
Tirei o domingo para isto, para fazer nada ou pouco mais que nada. Depois de semanas inteiras a correr, a lutar contra o relógio, em compasso de espera nas filas de trânsito, a cumprir um horário de trabalho apertadinho e com poucas pausas, um dia dedicado a fazer nenhum, vem mesmo a calhar, e sabe pela vida.
Ter tempo para um café em sossego, ter tempo para ler um pedaço do livro que já anda há demasiado tempo a acompanhar-me mas que não sai do sitio, ter tempo para inventar um almoço com tudo o que me apetece e principalmente, poder fazer isto tudo sem ter de olhar para o relógio.
E deixar que o sol alterne com a chuva sem preocupações.
E deixar o tempo andar à velocidade que quer.
E ignorar, pelo menos por hoje, o mundo à minha volta
Se Eu Mandasse Nisto...
...havia um dia destes, na vida de toda a gente, pelo menos uma vez por mês.